I Congresso Nacional de Maracatu Nação

Novembro é o mês da Consciência Negra tendo o seu Vigésimo dia como a data comemorativa, ela foi escolhida para homenagear a Zumbi dos Palmares, morto em 20 de Novembro de 1695, um dos maiores líderes negros do Brasil que lutou pela libertação do povo negro contra o sistema escravista. Este dia é considerado o mais importante do calendário no reconhecimento dos afrodescendentes dentro da sociedade brasileira, muito mais do que as Leis promulgadas em que antecederam este dia, ( 04 de Setembro de 1850 Lei Eusébio de Queirós, 12 de Maio 1871 Lei do Ventre Livre ou Lei Rio Branco, 28 de Setembro de 1885 Lei do Sexagenário ou Lei Saraiva-Cotegipe, 13 de Maio de1888 Lei Áurea).
O mês abre promoção de fóruns, debates e outras atividades que valorizam as reflexões da Cultura Africana dentre outros assuntos sucintos como: Religiosidade, Racismo, Igualdade Social, Inclusão dos Negros na Sociedade.

 

O 1º Congresso Nacional de Maracatus Nação vem com o objetivo de congregar macaratuzeiros, bricantes, pesquisadores e entidades públicas para discutir o passado, presente e futuro deste brinquedo popular que em 2014 foi inscrito pelo Iphan no Livro de Registro das Formas de Expressão, no rol dos Patrimônios Culturais Imateriais do Brasil.
Em sua primeira edição o evento terá como foco dos debates e das atividades o Plano de Salvaguarda deste patrimônio, pendente de elaboração desde o tombamento.  Contará também com a Apresentação de Trabalhos Acadêmicos, Pesquisadores convidados, Rodas de Diálogo, Sessões de Educação Patrimonial com Estudantes de Ensino Fundamental e Médio, Painéis e Celebrações.


O encerramento se dará com um grande encontro de batuqueiros, a ser realizado no bairro do Recife Antigo reunindo amantes da cultura do maracatu de Baque Virado, integrantes de Nações de Maracatu de Pernambuco, Maracatus Parafolclóricos e Grupos Percussivos de todo país.

O evento é uma realização da Associação dos Maracatus Nação de Pernambuco – Amanpe, da FUNDARPE, da Prefeitura do Recife através de sua Secretária de Cultura – Secult e Departamento de Preservação do Patrimônio Cultural – DPPC, do IPHAN-PE.

 

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